O que é o Síndrome de Down?
Síndrome de Down (S.D.) é, essencialmente, um atraso do desenvolvimento, tanto das funções motoras do corpo, como das funções mentais. Um bebé com S.D. é pouco activo, frágil, o que chamamos hipotonia. A hipotonia diminui com o tempo e a criança vai conquistando, embora mais tarde que as outras, as diversas etapas do desenvolvimento: sustentar a cabeça, virar-se na cama, gatinhar, sentar, andar e falar. A S.D. é conhecida popularmente como mongolismo. Em alguns países, essa expressão já não é usada. O nome mongolismo foi dado devido às pregas no canto dos olhos que lembram o aspecto das pessoas da raça mongólica (amarela). Os termos "mongolismo", "mongol" e "mongolóide", usados há alguns anos para identificar a Síndrome de Down e seus portadores, são hoje considerados ofensivos. O nome correto é Síndrome de Down. A palavra Síndrome significa um conjunto de características que prejudica de algum modo o desenvolvimento da pessoa, e Down e o sobrenome do médico (John Langdon Down) que descreveu esta Síndrome no século passado. Há sinais físicos que acompanham, em geral, a Síndrome de Down, e por isso ajudam a fazer o diagnóstico.
Incidência:
Estima-se que a cada 550 bebés que nascem, 01 tenha a Síndrome de Down.
Principais causas:
Dentro de cada célula do nosso corpo, estão os cromossomas, responsáveis pela cor dos olhos, altura, sexo e também por todo o funcionamento e forma de cada órgão do corpo interno, como o coração, estômago, cérebro, etc. Cada uma das células possui 46 cromossomas, que são iguais, dois a dois, ou seja, existem 23 pares ou duplas de cromossomas dentro de cada célula. Um desses cromossomas - 21 - é que está alterado na Síndrome de Down. A criança que possui a Síndrome de Down, tem um cromossoma a 21 a mais, ou seja, ela tem três cromossomas 21 em todas as suas células, ao invés de ter dois. É a trissomia 21. Portanto a causa da Síndrome de Down é a trissomia do cromossoma 21. É um "acidente genético" e esse erro não está no controle de ninguém.
Consequências:
Limitações físicas continuam a ser um desafio para quem tem a síndrome, além de problemas nas juntas, na visão, audição e tiróide e maior sensibilidade da pele que, em geral, é muito clara. Face à hipotonia do bebé, este é mais "quieto", apresenta dificuldade para sugar, engolir, sustentar a cabeça e os membros. A abertura das pálpebras é inclinada como parte externa mais elevada, e a prega, no canto interno dos olhos é como nas pessoas da raça amarela. Tem a língua protusa (para fora da boca). Cerca de metade dos portadores de síndrome de Down sofre de cardiopatias congénitas. Mas os avanços da medicina na segunda metade do século XX aumentaram a esperança média de vida de 25 para 50 anos e ela será ainda maior no caso da ausência de problemas cardíacos. Para a maioria, no entanto, o maior desejo - e o maior desafio - é ter uma vida mental e social satisfatória.
Tratamento:
Até o momento não existe cura. A Síndrome de Down é uma anomalia das próprias células, não havendo drogas, vacinas, remédios, escolas ou técnicas milagrosas para curá-la. Com os portadores da Síndrome de Down deverão ser desenvolvidos programas de estimulação precoce que propiciem seu desenvolvimento motor e intelectual, iniciando-se com 15 dias após o nascimento.
Acredita-se que o futuro da pessoa com Síndrome de Down pode vir a ser cada vez melhor devido às pesquisas e descobertas. Hoje, estas pessoas já provaram que tem capacidades para um bom desempenho na escola , no trabalho e na sociedade. No entanto , elas só terão hipótese de conquistar o seu espaço e a sua independência se os familiares e profissionais trabalharem juntos no sentido de consciencializar a sociedade das suas obrigações. Só assim a pessoa com Síndrome de Down terá seus direitos garantidos , como qualquer outra pessoa dita "normal".
Fontes:
www.brazcubas.br/professores/sdamy/mubc02.html
www2.uol.com.br/vivermente/conteudo/materia/materia_40.html
www.techs.com.br/apae/down.htm
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